segunda-feira, 19 de março de 2012

Lego sem peças reservas

Quanta complicação eu trago pra minha vida. Como é dificil entender que certas peças não se encaixam.Como um jogo de Lego, sim, minha vida é facilmente comprada à um Lego, cheio de peças coloridas, que qualquer um, não se cansa de brincar. Porém, chega à ser bizarro, quando eu perco uma das tais peças, e em algum momento, necessito usa-la pra dar continuação ao que já foi construído. Que imprudência a minha não? Perder peças, quando o assunto é dar continuidade na minha própria vida. Peças perdidas, que no entanto, são vistas como pessoas que não se encontram mais na mesma. O que eu fui fazer? Acredito que se arrependimento matasse, eu não teria escrito isto hoje. Não, claro que não! Não é drama! Só percebi que eu não podia ter me desgrudado em momento algum, daquilo que me sustentava em pé. Daquela peça que fazia parte do meu suporte. Quanta reclamação, não? Sim meu caro, eu sei. Mas é que, eu realmente preciso de algumas peças "reservas". Sabe, no mínimo três. Uma para completar a minha felicidade de viver a cada dia, a outra pra proteger meu coração do frio que ultimamente, o desassossega, e por fim, a última... Que a última seja uma peça vermelha. Pra me lembrar que ela estará ali, de consolo quando o coração congelar de novo. Porque eu sei, que isso sempre volta a acontecer.

sábado, 10 de março de 2012

Aquela falta de coragem, gerou meu fracasso

Tumblr_m0lbsorcss1qm42ewo1_500_largeAté quando vou ficar nessa? Nessa, de achar que nada mudou, que tudo será da mesma maneira de como era antes... Quando vai cair minha fixa, de que estou sobrando na "história"? Aquela mesma "história" da qual um dia já fui protagonista, ajudando a escreve-la, mas agora sou só uma coadjuvante. Quando vou conseguir me livrar dessa ilusão? Isso tudo esta doendo! Esta me matando aos poucos, essa tal coisa, que não sei bem o que é, mas que me impede, de usar as mesma palavras com você, aquelas mesma que usava à dois dias atrás. É claro que sei, que por minha culpa, esse sentimento já não pode ser, mais sentido da mesma forma. Mas eu só queria saber, o porque? O porque disso tudo, de toda essa confusão. Pra que causei tudo isso? Toda essa nossa mágoa [...] Acho que, realmente não me contento com o que possuo. É lógico, porque, essa mania de desejar essa vida que não é minha, só pra poder ter você, só pode ser por esse fato, motivo. Não me contento com o que esta ao meu alcance, mesmo sabendo que não posso passar daquele limite, daquela estrada. Nossa, chega à ser bizarro isso tudo. Até mesma, a falta de coragem de enfrentar essa explosão. Talvez seja essa, a parte mais ridícula e bizarra da "história". Por duas vezes, o que me impediu foi a falta de coragem. A primeira, por não ser capaz de encarar a verdade diante de ti. E a segunda, por não saber o que fazer, depois que tirei aquela máscara que nos fez mal. E pra falar a verdade, essa tal ausência de coragem, não vai ficar somente em duas vezes não, pelo jeito, será eterna.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Saudade, como um mar sem fim

Mais uma noite, em que me pego revirando na cama. Hoje, madrugada de segunda-feira, deitei pra dormir, pensei, virei, me enrolei no cobertor, desenrolei, coloquei o fone e puis pra tocar "Durma medo meu - OTM",  a canção certa, que caiu como uma trilha sonora pro momento. Mas acho que só piorei a situação. Até que por fim, parei aqui, computador ligado e eu escrevendo mais um texto melancólico, num blog que poucos leem. Enfim, acordei tarde hoje, mas queria eu, acreditar, que esse seria o motivo da minha insônia. Entretanto, a verdade é que, bateu um nostalgia, uma carência demasiada, vinda acompanhada por um nó na garganta e vontade de chorar baixinho [...] Procuro realmente saber, mas ainda não sei o porque dessas sensações. Ou sei, e não quero aceitar. O fato é, que, essa madrugada não esta sendo diferente das outras, nos últimos dias, a única dissemelhança, é que em outros dias, eu luto com meus pensamentos até cair no sono, e hoje não consegui vence-los. Foi como sentir, um mar fundo e sem fim de pura saudade. Mas não saudade de alguém, não! Saudade de um tempo atrás, em que parecia estar tudo mais completo, não só com um alguém, mas com vários alguém! Espera um pouco... Agora tive a real certeza de que fujo mesmo da verdade, porque talvez não seja saudade do tempo em si, e sim dos "alguém", não? Das pessoas que me fortaleciam naquele tempo. Talvez se elas não tivessem me abandonado, eu não taria acordada até agora, revivendo lembranças que não me são tão perissíveis quanto queria que fosse. Mas sabe o que me incomoda? Não saber o motivo, de não ter mais por perto, quem me dava forças. Seria do destino, a partida das mesma? Ou seria eu, que de alguma forma impus a elas a vontade de não me ter mais perto? Acho que se me dissessem que é a segunda opção, eu ficaria mais triste do que já estou, e aquele mesmo mar, fundo e sem fim, se tornaria frio e ofegante.
Mas ao mesmo tempo, como já dizia Caio Fernando Abreu: "Não me arrependo de nada. Mas de vez em quando, passa pela cabeça um - ah podia ter sido diferente."

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Atrasando as horas

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Só queria voltar no tempo e consertar algumas coisas. Sim, consertar! Não necessariamente apagar, porque como todos, também tive meus momentos de glória. Mas é que, se eu tivesse o poder de me movimentar, aos poucos, lentamente, dando passos para traz, colocaria algumas lágrimas no lugar e algumas batidas do coração em tempo aprazível. Seria tão bom! Porque nada se encacha nesse tempo, nesse momento. Exatamente como um quebra-cabeça faltando peças, fazendo com que nada faça sentido. E isso faz com que eu passe horas e mais horas, pensando, e na maioria das vezes, coisas que eu nem ao menos queria perder o tempo, esse mesmo que eu já acho pouco. Ainda mas, fazendo parecer que eu só escreva, quando não vejo saída em outro canto, ou estou com medo de alguma coisa ou até mesmo quando estou procurando uma das peças falhas do quebra-cabeça. É tão estranho. É tão estranha essa sensação de que tudo poderia ser diferente agora, o passado ter continuado, o presente jogado no ar e futuro sabe se lá onde... Ah tempo, porque não voltas? Faça isso por mim, vá se atrasando como um relógio que pouco a pouco vai perdendo a força, por conta da pilha fraca. A quem estou querendo enganar, não? Quem garante que se o tempo realmente voltasse, eu faria o certo e não o errado novamente? 
Tudo certo, porque o mesmo tempo que eu perco pensando, também serve pra mim por em projeto, o que não foi certo, pra que assim, eu tenha a certeza de não errar mais uma vez. Nossa, acho melhor parar por aqui, já não sei nem o que pensar, que dirá o que contextualizar. E tenho muito o que fazer, como por exemplo continuar a procura por aquela pecinha travessa, que não sei onde se esconde. E também, tenho que arrumar meu relógio! Arrumar pro meu bem, no meu tempo, atrasando as horas.

sábado, 15 de outubro de 2011

Era uma vez

Tem hora que me sinto tão bem, tão feliz. Essa hora, é quando me encontro pensando naquela vida que eu queria ter. É como já dizia na letra de uma música de Rodox: "Posso viajar estando no mesmo lugar, eu posso mudar sendo quem eu sou." Parece uma historinha, um conto, onde eu faço, falo, sou quem eu quero. O que é engraçado, já que quando eu entro nessa outra vida, não tenho nem o mesmo nome, as pessoas são outras, até minha idade é outra. Não é de agora essa mania de criar fantasias em pensamentos, tenho isso comigo desde bem novinha. Queria saber se quem convive no meu cotidiano já teve essa paranormalidade, onde a vontade de desaparecer, sumir de tudo e todos, se realiza em um piscar de olhos. Mas sabe, até mesmo aqui, dentro da minha cabeça e coração, onde eu posso intervir no roteiro da minha historinha, eu faço coisas que me trazem tristezas, é estranho porque se é um roteiro que eu posso escrever, porque achar ocasiões que faram, digamos, a personagem sofrer...
Será que me acostumei com a dor? Me acostumei com uma alma gritante, presa, sufocada em um corpo cadavérico, lívido e fraco? Porque se for isso quero me purificar dessa escuridão o quanto antes. De maneira livre e leve. Mas claro, sem deixar meu conto de fadas jogado ao lado.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Jeito que afasta

Não sei o que esta acontecendo. A cada dia que amanhece, levanto da cama pior do que quando me deitei. Uma sensação ruim, como se já previsse que o dia não seria a meu favor. Ando sem paciência, aliás, mais impaciente do que o costume. Já sei dos meus defeitos, sei que as vezes a arrogância toma conta de mim, e o mau humor flui, mais isso nunca me incomodou. Mas agora, agora é diferente, porque estou vendo as pessoas se afastarem de mim, talvez por conta de uma má resposta, de uma instantemente impaciência. Então quando fico sozinha, no meu canto, me vem logo o desejo de sumir. É tão ruim essa sensação, tento tirar a mesma do meu coração a tempos, mais nem sinal dela desistir de me perturbar. O bom é que sei ao menos disfarçar quando estou em companhia dos demais. Quando o choro aperta, acho qualquer piada sem pé nem cabeça, e sorrio pra não dar chance de perguntas do tipo: 'Está triste? Quer conversar?'...
Em que ponto cheguei, me envergonho só por pensar alguns, digamos, alguns planos, coisas que me aflige e fazem de mim ignorante, como aquela sensação da qual citei. Como já me disseram antes, sou nova, nem maior idade alcancei ainda. Então tomara que isso mude, e rápido. Porque [...] "Tem dias em que acredito, e outros que perco totalmente a minha fé."

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Pena, foi só um sonho

Hoje dancei e cantei dormindo, disseram também que estava com um sorriso imenso no rosto, e estavam rindo muito de mim. Quando acordei me contaram, e de repente ficou tudo claro, eu estava sonhando com ele. Já não me surpreendo, pois sonho com ele o dia todo, mesmo acordada. Mas o sonho desta noite, se eu pudesse fazer um pedido, queria ter este mesmo sonho por toda minha vida. Foi tão mágico e esplendoroso. Ele estava usando a mesma roupa da foto que eu mais gosto, tinha o cheiro bom, o cheiro que eu escolhi imaginar. Não tirava aquele sorriso de canto, aquele que ele parece dar, quando se surpreende com algo. Tão lindo. Mas ao mesmo tempo, apenas um sonho. Talvez, hoje, seja o dia certo pra expressar meu erro. Porque por mas que eu goste de ter ele na minha imaginação, sei que é errado. Mas não consigo deixar de ver a foto dele por um dia sequer. Ele esta tão perto, e ao mesmo tempo tão longe. Chega a ser engraçado como eu me apeguei tanto a alguém. É incrível o quanto sinto que lá dentro, no fundo do meu peito, existe algo tão forte assim, e por alguém que nem sabe que eu existo. Eu nunca senti isso, ou pelo menos nada parecido. Chega a doer quando paro pra pensar se isso é ou não amor. É como se tudo que tenho visto até hoje sobre o amor não fizesse sentido. Quando tive a oportunidade de amar quem parecia me amar, tive certeza que não sabia o que era amor. Agora, imaginando ele, tenho uma certeza diferente. Não! Ainda não sei o que é amor. Mas, então como? Uma mera humana, amando tanto assim. Criatura que não sabe realmente o que é amar, amando.